quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eu.

O que serei daqui pra frente, nem sei mesmo se o tempo dirá. Acho mais provável que o relógio que empurra os minutos, seja mais capaz de me confundir do que me explicar. Não sou uma verdade concisa. Sou só o tempo corrido, transformado, agitado. Sou uma mistura de tendências atrasadas, gosto conformado, vontades futuras, adiantadas, inquietas. Sou tudo o que perdi de mim, sou poeira acumulada na estante. Sou um conjunto de novos ventos que continuam soprando dentro de mim.

Coisinha adolescente e confusa, escrevi faz um tempo, mas me traduz completamente hoje em dia.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Preconceito.

Às vezes algumas opiniões cansam até minha capacidade de argumentação. Chego a pensar que não vale à pena, e por isso faço uso de uma vulgaridade qualquer, somente para expressar meu profundo desprezo e perplexidade ante a banalização da sociedade. Se me dizem, por exemplo, que Britney Spears está acima de qualquer coisa que eu já escutei, mando simplesmente que se afoguem em suas respectivas merdas, tomem no meio de seus respectivos cus, vão para perto da massa acéfala que os criou, e que simplesmente mantenham-se afastados de mim.

Ah sim, eu preservo certos preconceitos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

obsceno.

Não me confunda com a sua obscenidade
Lembre-se que isto não é um manifesto de personalidade
Lembre-se que é vontade vulgar
Não sabe se ama, não sabe se mata
E que na própria liberdade se perde
Pois a carne se expõem
E o espírito se cala.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

começando..

senti um desconforto sórdido por parte do seu beijo
não havia mais desejos nem paixões famintas
a língua se contia no seu explorar lento e delicado
nada excitava-me a loucura
nada mais interessava-me o corpo
...
percebi em ti mais amor do que meus sentimentos necessitavam.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Cuspindo

Estou voltando a cuspir palavras nesse espaço cibernético por alguma necessidade estúpida da minha condição humana, mulher, adolescente. Tentei afastar-me primeiramente para ver se conseguia autenticar minha vontade de escrever. Queria encontrar a literatura de uma forma mais pura, menos afetada por todas essas modernidades, e talvez um pouco mais livre de meus sentimentos imaturos. Infelizmente, sendo eu clichê ou não, estarei sempre sendo impulsionada a escrever pelos mesmos motivos, mesmo tendo em mim mais ambição do que posso sustentar.

Voltei, pois.