terça-feira, 31 de agosto de 2010

sem mistérios.

Eu não tenho mais essência que se prenda ao meu interior, e que seja o meu mistério. Tudo agora me é desprendido e jogado a qualquer ombro falsamente amigo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

como um gato

Como um gato, com a certeza de um amanhã preguiçoso, talvez eu não consiguisse me preencher. Escalaria, pois, todos os muros do meu ser, para chegar até o outro lado de mim.

domingo, 15 de agosto de 2010

perdida, constelação

Estava tudo aqui perto, mas olhei para cima e a paisagem do céu escurecido com sua constelação em suspensão, sugou qualquer coisa que estivesse ao meu lado ou dentro da minha mente. Então, agora, eu finjo a existência de um sentido qualquer, somente para não sobrecarregar a minha mente com pensamentos revoltados contra a minha natureza que se perde com qualquer céu estrelado.

sábado, 14 de agosto de 2010

Fatalidade, vida.

Que me desculpem os suicidas
mas a vida é a própria fatalidade das minhas angústias
De pulsos rasgados a minha poesia não vive
não é plena,
não é livre,
agoniza, apenas.