segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Meu bom Deus.

Porque há meu bom deus,
de mal me interpretar?
não sentes a pureza das minhas loucuras?
ou o pecado também tomou a ideia do que é puro?
porque há de tão severamente querer me julgar,
se a divisão das coisas terrenas eu tento quebrar
para me confundir com a essência
simples, do sentir e do ser?
porque há meu bom deus,
de querer pro inferno jogar as minhas vontades,
se a nudez com a qual me visto
faz transparecer a minha alma
decentemente arrumada
para a ocasião do viver?

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