domingo, 5 de dezembro de 2010

Corro da quietude


Como eu odeio toda essa quietude. Cadê os furacões? Dê-me tempestades! Deixe que eu corra atrás da roupa do varal, deixe que eu corra para recolher os artigos valiosos que poderão ser levados pela chuva, deixe que eu me movimente e corra para proteger algo, para proteger a mim mesma, ou então para ser levada pelo vento, pela água que corre, pelo céu que se fecha em um cinza sombrio. O que eu não suporto é ver todas as tempestades passarem sem que mexam, ao meno um pouquinho, com o meu equilíbrio. Afinal, eu me assumo humana, e se não aguentaria ser perfeitamente estável.

2 comentários:

  1. por hora estou satisfeita com a minha quietude...

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  2. eu sinto falta de furacões, às vezes também. e sempre consigo quando quero...

    ultimamente tenho procurado a quietude, tem me feito bem.

    beijo na buchecha.

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